terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Comunicação Ecológica.

A moda dos recicláveis e "ecologicamente corretos" vem emplacando há certo tempo com os eletrônicos e, diante da crescente demanda, telefones celulares e notebooks estão sendo repensados para melhor atender aos consumidores e, de quebra, causar menos impacto ao meio ambiente.



É o caso do Asus Eco Book, da Asustek Computer, que utiliza o bambu como material de revestimento. O aparelho ainda está em fase de desenvolvimento, mas espera-se que este ano ele já esteja disponível (com o preço pouco acessível) para clientes exclusivos, tendo como outra novidade a possibilidade de customização com desenhos personalizados ao gosto do freguês. Futuramente estará disponível também o Lifebook, biodegradável, feito de plástico derivado de amido de milho.



Já as pesquisas e criação de celulares ecológicos andam mais avançadas. Temos idéias como celulares que, por serem biodegradáveis e conterem sementes em seu interior, ao serem enterrados (e somente), viram flores. O aparelho está sendo desenvolvido por um grupo de pesquisadores ingleses, da Universidade Warwick.

Uma empresa de design francesa, a Modelabs, criou três conceitos de celulares ecológicos que aproveitam o movimento inerente dos seus usuários para gerar energia cinética e assim serem recarregados: o YoYo se recarrega com movimentos e, também, através de células solares embutidas; o U-Turn, com o movimento de abrir e fechar o teclado, criado para escrever emails e mensagens de texto; Já o Runaway, é recarregável com movimentos de corrida ou com exercícios do seu usuário. Todos os três ainda sem previsão de lançamento.A Samsung não fica atrás da corrida ecológica e está desenvolvendo um aparelho de celular em que a recarga da bateria utiliza água para gerar energia. Além do celular, desenvolve também um HD que consome 25% menos de energia.

No entanto, dentre todas estas, parece que quem saiu na frente foi a finlandesa Nokia, ao anunciar o Nokia 3110 Evolve, que possui 50% da sua carcaça de material reciclável, diminuindo assim a utilização de plástico na sua fabricação. Além desta novidade, a empresa produziu a embalagem do produto com 60% de material reciclável e carregador eficiente de bateria, utilizando 94% menos de energia que sugere a EnergyStar (rotulagem que representa o nível que todos os fabricantes com consciência ecológica devem procurar atingir).



A Canon, por sua vez, patenteou as "células de combustível" para utilizá-las futuramente como uma alternativa às pilhas, mais comumente usadas. No mercado também já se pode encontrar uma bateria solar em forma de esteira. Com ela, você usa a luz solar para utilizar notebooks, carregar celulares, câmeras, pilhas.

Todas as alternativas são válidas, cabendo ao consumidor pesquisar se, de fato, as empresas cumprem com as propostas apresentadas. O consumo de eletrônicos e, em maior escala, de celulares, vem aumentando ano após ano, portanto o lixo eletrônico (e-wast) gerado por este consumo deve ser repensado também. O Greenpeace dedicou atenção à questão e classificou as empresas quanto aos cuidados que estas dedicam aos consumidores e ao meio ambiente.

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