quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Os saudosos doces da infância estão na mostra “Papel de Bala”



O Museu Paulista da Universidade de São Paulo (USP), conhecido como Museu do Ipiranga, abrirá no próximo dia 20 a mostra “Papel de Bala”, com 206 rótulos de balas, bombons, pirulitos e chicletes. A maioria das embalagens é da segunda metade do século 20. Alguns produtos são consumidos até os dias de hoje, embora boa parte já tenha saído de circulação.

E o que você vai perceber nela é que está realmente ficando velho, pois estarão expostas mais de 200 embalagens de balas, chicletes, bombons e pirulitos daquela época em que você estava na escola.

A maioria dos produtos nem existe mais, como o saudoso Ping Pong, aqueles azedinhos, as balas Chita, os Mini-Chiclets, a bala Banda, e por aí vai.

A mostra fica até o dia 20 de março, de terça a domingo, das 9 às 17 horas, com ingresso custando R$ 6,00.

As embalagens fazem parte da Coleção Egydio Colombo Filho, doada ao Museu Paulista em 2003 e composta por 5.266 unidades. Na mostra, o visitante pode conferir as guloseimas preferidas de diferentes gerações, a transformação das embalagens e a mudança dos costumes.

O curador da mostra, Ricardo Bogus, diz que a mudança de valores da sociedade interfere diretamente nos produtos. Caso do famoso chocolate em formato de cigarro da Pan, lançado em 1959 e que foi considerado inadequado para crianças em 1996. O produto se transformou no atual Chocolápis. E do Kit Tiazinha – em referência à sensual personagem vivida por Suzana Alves no final dos anos 1990 – que trazia máscara e pirulitos em forma de coração. “Hoje, com certeza, este produto seria proibido pelo Ministério Público”, diz Bogus.

Além disso, segundo o curador, houve uma alteração na preferência de sabores. “Banana, anis e castanha eram muito procurados e hoje não são mais”. Segundo o curador da mostra, as variações mais bruscas são notadas nas embalagens. “Nos rótulos de chocolates sempre tinha uma vaquinha holandesa ou malhada, e ursos polares. Hoje são embalagens mais vivas’, explica.

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